quarta-feira, 28 de março de 2012

Filme de raulzito faz sucesso no cinema



Cada país tem o seu Elvis Presley. O do Brasil, sem dúvida, é Raul Seixas (1945-1989). O cantor e compositor baiano, aliás, adorava Elvis. Foi seu ídolo de infância, chegando a fundar em Salvador um certo Elvis Rock Club junto com o amigo Waldir Serrão.

Esta ligação e outras estão no documentário "Raul: o Início, o Fim e o Meio", em que o diretor Walter Carvalho ("Cazuza - O Tempo Não Para", "Budapeste") procura dar conta do mito e do homem Raul - um dos ídolos da música nacional que mais tem provocado um culto póstumo em torno de si, seguindo, nisso também, a saga de Elvis.

Guiado por intuição e rigor, Walter Carvalho reconstitui a trajetória explosiva de Raul, que encontra no escritor Paulo Coelho um parceiro de drogas, satanismo e sucessos como "Há Dez Mil Anos Atrás" e "Sociedade Alternativa" - esta última, valendo aos dois problemas com a ditadura militar da época, que enxergou nela uma mensagem política e, por isso, os prendeu, torturou e mandou ao exílio nos EUA.


O cantor Raul Seixas, que tem sua história contada em documentário (Pouco depois, o sucesso de seu disco "Gita" - que vendeu 600 mil cópias - traz Raul e Paulo Coelho de volta ao Brasil. Hoje um bem-sucedido autor internacional de romances de tempero místico, Coelho tem uma das mais saborosas participações no documentário, numa entrevista em que, em sua suntuosa casa, na Suíça, uma mosca faz uma surpreendente aparição, permitindo lembrar outra famosa música de Raul, "A Mosca na Sopa".

Com segurança, Carvalho costura depoimentos do irmão, de quatro das cinco ex-companheiras do cantor (a primeira, Edith, só participa por meio de uma carta, lida pela filha dos dois, Simone), de suas três filhas e de um neto, além de outros parceiros, como Cláudio Roberto, fãs e admiradores como Caetano Veloso, Tom Zé e Marcelo Nova.

Assim, constrói um panorama de uma vida curta, intensa e tumultuada, pontuada por alcoolismo, drogas, conflitos, mas não perde de vista a energia criativa do cantor e compositor, autor de hinos da contracultura, como "Metamorfose Ambulante".

Um grande tesouro do filme está no material de arquivo, proveniente de particulares, parentes, amigos, emissoras de tevê, contando inclusive com algumas imagens inéditas - o que consumiu cerca de 25% do orçamento total do filme (R$ 2,4 milhões), para pagamento de direitos.

Valeu a pena. Nada mais eloquente sobre Raul do que ele mesmo. E trechos de filmes, como "Balada Sangrenta" (58), de Michael Curtiz, que mostra o jovem Elvis Presley no auge, e "Sem Destino" (69), de Dennis Hopper, fecham a moldura da época que o cantor viveu tão intensamente.

terça-feira, 27 de março de 2012

HOJE:Geração faz homenagem ao dia do circo ao vivo na UPTV as 21:15


HOJE: o Programa Geração com o melhor dos anos 80 estara ao vivo pra fazer uma super Homenagem ao dia do circo!!confirmados as presenças de Virginia de Mauro ( Lully do Beto Carreiro), Palhaço Xibum,o cineasta Carlos Dias(trapinhas) e a Clown Fumiguitta...alem de concorrer a camiseta da hora,e recordar circos dos anos 80 ,terça as 21:15 no www.uptv.com.br

domingo, 25 de março de 2012

Record mostra Renato Rocha(ex Legião) que vive nas ruas


O baixista Renato Rocha fez parte da formação original do Legião Urbana e participou da gravação dos três primeiros discos do grupo. A equipe da Record encontrou o músico perambulando pelas ruas do Rio. Em entrevista exclusiva, Renato contou o que aconteceu com sua vida.
O Domingo Espetacular da Rede Record fez hoje uma reportagem especial que mostra o descaso da indústria da música para com músicos que deram importantes contribuições à nossa cultura. Renato Rocha, que era baixista da banda Legião Urbana vive há 5 anos nas ruas e enfrenta a miséria diariamente depois de perder tudo o que havia conseguido conquistar com seu trabalho no Legião Urbana.

Ele perambula pelas ruas do centro do Rio de Janeiro carregando os poucos pertences pessoais que ainda possui em uma sacola plástica.

A equipe de reportagem da Record foi em Brasília e conseguiu contato com o pai dele para ver se haveria meios de ajudá-lo. Também procuraram Marcelo Bonfá e Dado Vilalobos, mas eles não quiseram se pronunciar sobre o motivo de não darem apoio ao colega de profissão que emprestou seu talento durante 4 anos ao Legião Urbana ao lado de Renato Russo, no período de 1984 até 1988.

Renato Rocha também reclama dos direitos autorais, pois segundo ele já não recebe mais nada pelas suas músicas na banda e quando recebe é muito pouco. Depois de sair do Legião Urbana ele se casou, mas também perdeu a mulher e os dois filhos que agora moram em Brasília, mas ele não tem mais contato.

É muito triste ver uma história destas, pois muitas bandas que hoje estão na mídia e tem seu espaço garantido, poderiam dar uma ajuda para ele conseguir voltar a tocar ou pelo menos fazer algumas apresentações especiais em apresentações de outras bandas -- o que por si só já serviria para Renato Rocha conseguir recuperar sua auto-estima e poder voltar a ter forças para trabalhar e reconquistar sua dignidade

Faleceu o cantor sertanejo João Mineiro


O cantor sertanejo João Mineiro, de 76 anos, morreu no fim da noite deste sábado (24), no hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, SP. Ele estava internado desde segunda-feira (19) depois de ter passado mal em sua casa em Campo Limpo Paulista, cidade vizinha de Jundiaí. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da dupla João Mineiro e Marciano.

O cantor ficou conhecido com a dupla João Mineiro e Marciano. Nos últimos anos ele fazia dupla com outro cantor sertanejo, Mariano.

A assessoria de imprensa do hospital informou que João Mineiro foi atendido com insuficiência cardíaca e que na noite da sexta-feira o quadro de saúde se agravou. O cantor passou por um a cirurgia mas não houve melhora e ele passou o sábado (24) respirando com a ajuda de aparelhos.

Segundo a assessoria, a despedida será feita às 8h deste domingo (25) no Velório Municipal Adamastor Fernandes, em Jundiaí, SP. O corpo ficará no local até às 16h30 e depois será levado até Andradas, no sul de Minas Gerais, cidade natal do cantor.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Morre Chico Anysio


Morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos, o humorista Chico Anysio. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio. Ao longo de seus 65 anos de carreira, Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro. Ele deixa oito filhos.

Anysio apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal na quarta-feira (21) e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia. Ele estava no CTI do hospital carioca desde dezembro do ano passado por conta de um sangramento. O comediante chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação. Ele seguia em sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente, somadas a antibióticos.

O ator também já foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento cirúrgico que serve para revelar um diagnóstico. Essa cirurgia fez com que Chico Anysio tivesse um segmento de seu intestino delgado retirado.

No final de 2010, ele foi levado ao mesmo hospital com falta de ar. Após uma obstrução da artéria coronariana ser encontrada, passou por uma angioplastia, procedimento para desobstrução de artérias. Após 110 dias, teve alta em março do ano passado.

Com fortes dores nas costas, o humorista foi novamente internado em novembro. Ficou no hospital durante cinco dias, para receber medicação intravenosa devido a problema antigo nas vértebras que provocava dor. No fim de novembro, teve febre e os médicos descobriram uma contaminação por fungos, tratada com antibióticos. No começo de dezembro, retornou ao hospital com infecção urinária e ficou internado por 22 dias. Um dia depois, voltou ao Hospital Samaritano.

Nos momentos mais críticos, quando esteve no hospital entre dezembro de 2010 e março de 2011, Chico necessitou da ajuda de aparelhos para respirar e se comunicava com médicos e familiares por meio de mímica. Durante o período pós-operatório, houve o diagnóstico de um tamponamento cardíaco, que acontece quando o sangue se acumula entre as membranas que envolvem o coração (pericárdio).

Durante o período de internação, que alternou momentos no CTI e em unidades intermediárias, Chico Anysio apresentou quadros de pneumonia e passou por sucessivas broncoscopias. As infecções foram tratadas com uso de antibióticos.

Antes, em agosto de 2010, o humorista precisou ser internado para a retirada de parte do intestino grosso após ser constatado um quadro de hemorragia no aparelho digestivo. Em maio de 2009, outra pneumonia o levou ao hospital.

Rádio e TV
Foi no Rádio Guanabara, ainda nos anos 50, que os seus tipos cômicos começaram a surgir. Até o “talento para imitar vozes”, como o proprio Chico descreveria em seu site, evoluir para a televisão. A estreia aconteceu em 1957, na extinta TV Rio, no programa “Aí vem dona Isaura”. Foi lá que o Professor Raimundo teve sua primeira aparição no vídeo, como o tio da protagonista que vinha do Nordeste — até então o programa só havia sido veiculado pelo rádio.

“Até tinha uma coisa de sentar para criar, mas uns nasceram pela voz, outros pelo tipo, pela personalidade, pela caracterização. Sempre fiz questão de que eles fossem encontrados sem que eu estivesse presente. Que alguém dissesse: "'Na minha terra, tem um Pantaleão. No Rio tem muito Azambuja’”, explicou o humorista ao “Estado de S. Paulo”, em 2009.

Num tempo em que ainda não existiam contratos de exclusividade, Chico pôde fazer participações especiais em programas de outras emissoras e em chanchadas da Atlântida.
O “Chico Anysio Show”, seu primeiro programa de humor, foi lançado no início da década de 60. Foi ao ar pela TV Rio, depois pela Excelsior e em 1982 voltou a ser exibido pela Rede Globo — onde o humorista já trabalhava desde 1969.

Mas foi na Globo que teve seus programas humorísticos de maior sucesso e onde desenvolveu a maioria de seus personagens. Entre as atrações, destaque para “Chico city” (1973-1980), “Chico total” (1981 e 1996) e “Chico Anysio show” (1982-1990).

Alguns desses personagens quase que se misturam à história da televisão brasileira, como o ator canastrão Alberto Roberto, o pão-duro Gastão Franco, o coronel Pantaleão, o pai-de-santo Véio Zuza, o velhinho ranzinza Popó, o alcoólatra Tavares e sua mulher Biscoito (Zezé Macedo) e o revoltado Jovem.

Com o passar dos anos, novos tipos eram criados e incorporados ao programa: o funcionário da TV Globo Bozó, que tentava impressionar as mulheres por conta de sua condição; o mulherengo e bonachão Nazareno, sempre de olho nas serviçais; o político corrupto Justo Veríssimo; e o pai de santo baiano e preguiçoso Painho são alguns dos mais populares.

Apresentada como quadro em outros programas desde a década de 1980, a “Escolinha do Professor Raimundo” tornou-se uma atração independente em 1990. No ar até 2002, o humorístico lançou toda uma geração de comediantes. Entre os “alunos” revelados pelo “professor Chico” estão Claudia Rodrigues, Tom Cavalcante e Claudia Gimenez.

Chico também atuou em novelas e especiais da Globo, como “Pé na jaca” (2007), “Sinhá Moça” (2006), “Guerra e paz” (2008) e “A diarista” (2004). Chico Anysio também teve um quadro fixo no Fantástico por 17 anos (de 1974 a 1991), e supervisionou a criação no programa “Os Trapalhões” no início dos anos 90.



Cinema
A incursão mais recente de Chico Anysio no cinema foi como dublador. É dele a voz do protagonista da animação “Up - Altas aventuras", animação do estúdio Pixar. Antes disso, o humorista fez uma participação especial no recordista de bilheteria “Se eu fosse você 2” (2008), de Daniel Filho. “Nos créditos finais fiz questão de colocar ‘senhor Francisco Anysio’. Ele é um astro, merece ser tratado com toda reverência”, explicou o diretor em entrevista ao G1 durante o lançamento do longa.

Em 1996, o humorista interpretou o personagem Zé Esteves, pai da personagem-título, em “Tieta”, de Cacá Diegues. O trabalho coincidiu com o aniversário de 25 anos da estréia de Chicono cinema, na pornochanchada "O doce esporte do sexo". Antes havia participado de comédias como "Mulheres à vista" e "Cacareco vem aí".

Em 2011, em sua última aparição pública, recebeu o prêmio especial do Júri do Festival do Rio pelo seu desempenho no longa “A hora e a vez de Augusto Matraga”, do diretor Vinícius Coimbra.
"O filme é importantíssimo, a obra é linda. Vinícius realizou algo quase inacreditável. É um filme que, tenho certeza, Sergio Leone assinaria com alegria", destacou o bem humorado Chico, que fez questão de receber o Troféu Redentor pessoalmente, mesmo de cadeira de rodas.

Literatura e artes plásticas
Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade.

“Porque teria tido mais tempo para aprender, para melhorar. Teria mais tempo para me tornar conhecido e aceito, para vender meus quadros por um preço melhor. Cheguei a admitir que a pintura seria meu emprego da velhice, mas não vai ser, porque ninguém está comprando nada de obra de arte, e pintar para guardar é terrível”, disse em entrevista à “Folha de S. Paulo”, em 2007. Foi autor de 21 livros, tendo publicado vários best-sellers na década de 70, como "O Batizado da vaca", "O telefone amarelo" e "O enterro do anão". Sua última publicação foi “O canalha”, lançada em 2000.

“É a história do cara que participou de todos os governos, desde Eurico Gaspar Dutra até o primeiro mandato de Fernando Henrique. Foi ele o responsável por todas as canalhices que ocorreram de lá para cá, como dar um revólver de presente a Getúlio Vargas”, explicaria o escritor Chico Anysio em entrevista à revista “Época”, no mesmo ano.

Outra de suas obras de destaque na literatura é o bem humorado manual “Como segurar seu casamento”, também de 2000. Na época, advertiu os leitores: “Não dou conselhos, transmito os erros que cometi e foram cometidos em cinco casamentos. Conviver é a arte de conceder. Essa troca de concessões gera a convivência harmônica”, comentou.

Carreira esportiva
Caçula de oito irmãos, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho nasceu no dia 12 de abril de 1931, no município de Maranguape, no Ceará. A cidade constantemente era citada de forma saudosa pelo humorista – seu personagem mais popular, o Professor Raymundo, era de lá.
“Maranguape, cidade de que tanto falo, representa uma grande saudade. Foi um pequeno paraíso, o Éden da minha infância durante gloriosos anos. Foi lá que aprendi a ler sozinho”, escreveu o humorista em seu site oficial.

Aos 7 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, após a falência da empresa de ônibus da família. Morador do Catete, contrariou a vontade do pai e do irmão mais velho — botafoguenses convictos — e se tornou vascaíno. Sonhava em ser jogador de futebol.

Mas a carreira esportiva logo foi esquecida, quando Chico passou em testes para ser locutor e ator da Rádio Guanabara. Ele ficou em segundo lugar, perdendo apenas para Silvio Santos.
Nos anos 50, também trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Foi na primeira que criou o programa que se tornaria um de seus maiores sucessos, "Escolinha do Professor Raymundo", inicialmente composta por três alunos: Afrânio Rodrigues (o que sabia tudo), João Fernandes (o que não sabia nada) e Zé Trindade (o que embromava o professor).

Apesar da tentativa de se tornar um galã de radionovelas, sua veia humorística se destacava desde o início. “A rádio Guanabara descobriu meu jeito para imitar vozes. Neste dia perdi minha chance de ser um Tarcísio Meira”, contou o comediante em seu site. Foi assim que começou a compor os mais de 70 tipos cômicos que marcariam sua carreira.

Casamentos e filhos
O primeiro de seus casamentos foi aos 22 anos, com a atriz Nancy Wanderley. Depois foi a vez de Rose Rondelli. Sobre a união com a cantora e ex-frenética Regina Chaves, dizia mal se lembrar. Já com Alcione Mazzeo, rompeu a relação por conta de um ensaio nu. Mas foi seu matrimônio com a ex-ministra da Economia do governo Collor, Zélia Cardoso de Mello — com quem teve dois filhos — que provocou mais polêmica. "Passou a ser uma pessoa de meu desagrado total. Fui um biombo para ela”, disse Chico à revista “Isto É”, em outubro de 2000.

Antes, porém, teve seis filhos, entre eles os atores Lug de Paula (famoso por interpretar o Seu Boneco, da “Escolinha do Professor Raimundo”), Nizo Neto (o Seu Ptolomeu, do mesmo programa, também dublador) Bruno Mazzeo (ator e roteirista). Chico também era tio do ator Marcos Palmeira, filho do cineasta Zelito Vianna, irmão do humorista; e da atriz Maria Maya, filha de Cininha de Paula, sobrinha do humorista.

Em novembro de 2009 foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural, a mais alta comenda do governo brasileiro na área. Da vida, dizia levar apenas um arrependimento: “Me arrependo enormemente de ter fumado durante 40 anos.” As informações são do G1.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Mel Lisboa interpretara Rita Lee


A atriz Mel Lisboa, mãe do pequeno Bernardo e grávida de seis meses de Clarice, frutos de seu casamento com o músico Felipe Roseno, está fazendo aulas de canto.

O objetivo é fazer bonito no musical Rita Lee Mora ao Lado, previsto para estrear em São Paulo entre outubro e novembro deste ano. Mel dará vida à própria Rita Lee e cantará os sucessos da nossa rainha do rock.

A atriz contou ao blog Atores & Bastidores que foi aprovada pela própria cantora para vivê-la nos palcos. Mel ainda estará amamentando Clarice quando os ensaios começarem, no segundo semestre. Mas não tinha como recusar.

- É uma oportunidade única de viver uma mulher da qual sou fã e que rompeu tantas barreiras e ainda continua rompendo.

Para ir se acostumando com o papel, ela já adotou os cabelos ruivos de Rita.

Além do projeto futuro, Mel continua em cartaz com o espetáculo Cine Camaleão – A Boca do Lixo até 2 de abril, quando entra em licença-maternidade.

O musical sobre Rita Lee é produzido por Marcio Macena e terá Paulinho Moska como diretor musical e iluminação por ninguém menos que Ney Matogrosso.

terça-feira, 20 de março de 2012

Hoje as 21:15 tem a grande estreia do Geração na UPTV



HOJE!!!! estreia ao vivo na Emissora Uptv o Programa Geração as 21:15 com o melhor dos anos 80 e na estréia presenaça do cantor William Sant'anna (placa luminosa) revivendo grandes sucessos da música,alem de claro voce que assistir concorrer a uma Camiseta da Hora acessem http://www.uptv.com.br/

segunda-feira, 19 de março de 2012

Playcenter fecha as portas após 40 anos

o parque de diversões Playcenter, localizado em São Paulo, vai fechar no dia 29 de julho, de acordo com informações da assessoria de imprensa do parque. O local está em funcionamento há 40 anos. Conforme a assessoria, o fechamento ocorre por causa de uma mudança estratégica nos planos da empresa, que pretende continuar no ramo do entretenimento, mas com uma proposta voltada para crianças menores.
O novo projeto, que será construído no mesmo lugar do Playcenter, contará com investimentos de cerca de R$ 40 milhões entre pesquisas, projetos, instalações, atrações, start-up operacional e marketing. As atrações devem incluir trem fantasma com dispositivos interativos, cinema com tecnologia 4D e carrosséis. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2013, segundo a assessoria.
"Esse novo conceito de parque é resultado de um longo trabalho realizado nos últimos anos, baseado em pesquisas que apontaram que na cidade de São Paulo há uma carência de espaços onde os pais possam brincar e interagir junto com seus filhos", afirmou o Grupo Playcenter em nota. Segundo a empresa, o novo conceito pode ser lecado a outras capitais do País.
O parque de diversões está situado em uma área de 85 mil metros quadrados, na marginal Tietê, e recebe anualmente cerca de 1,5 milhões de visitantes, segundo informações da empresa. Atualmente, o parque abre ao público em geral apenas aos sábados e domingos, das 11h às 19h, com preços de R$ 49,90 para jovens e adultos, R$ 32 para crianças entre três e dez anos, e R$ 23,95 para estudantes

domingo, 18 de março de 2012

Há 22 anos atrás o trapalhão Zacarias nos deixava


Zacarias (nome artístico de Mauro Faccio Gonçalves, Sete Lagoas, 18 de janeiro de 1934Rio de Janeiro, 18 de março de 1990)

.Mauro nasceu em uma família humilde com onze irmãos. Nascido em Sete Lagoas, cidade do interior de Minas Gerais. Antes de se tornar famoso, foi vendedor de sapatos e trabalhou em uma fábrica de café,[1] onde seu pai já trabalhava.

Mauro estudou no Colegio Diocesano Dom Silvério de Sete Lagoas. Começou a carreira no rádio em 1955, na Rádio Cultura de Sete Lagoas, num programa humorístico chamado Em Babozal Era Assim. No ano seguinte, formou-se técnico em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Sete Lagoas. Através do humor, logo tornou-se conhecido pela habilidade de trocar de vozes, criando vários tipos completamente diferentes, e de imitar animais com rara perfeição.

Mudou-se para Belo Horizonte em 1957, onde tentou estudar Arquitetura, trabalhando ao mesmo tempo como bancário. Porém, dificuldades financeiras o impediram de iniciar o curso. Na capital mineira, Mauro trabalhou na Rádio Inconfidência, fazendo três programas, sendo que o que mais o marcou como comediante foi Arte Final. Logo veio o reconhecimento: foi considerado o melhor comediante do rádio de 1960 a 1963. Ainda em Belo Horizonte, fez sua estreia na televisão, na TV Itacolomi, no programa Tribunal de Calouros.

Em 1963, recebeu uma proposta para trabalhar na TV Excelsior do Rio de Janeiro, a convite de Wilton Franco. Apesar da timidez - que inicialmente o impedia de trabalhar na televisão - Mauro estreou em um programa de calouros, onde criou cinco personagens, incluindo o Garçom Moranguinho, fazendo grande sucesso inspirado num garçom da terra natal dele. Mais tarde, foi para a Rede Record, para fazer parte do elenco de A Praça da Alegria e Os Insociáveis[2] Sua participação no programa fez com que Renato Aragão o convidasse para ser efetivado no grupo de "Os Trapalhões". Mauro foi o último a integrar o grupo, do qual já faziam parte Didi, Dedé e Mussum, completando assim a formação do quarteto em 1976.

Além do personagem Zacarias, Mauro Gonçalves também era a voz que interagia com o personagem Aparício, interpretado por Renato Aragão, e fez um filme com Roberto Machado, intitulado Deu A Louca Nas Mulheres. Em 1970, foi premiado pela sua interpretação na peça "A Dama do Camarote". Permaneceu no grupo de "Os Trapalhões" até 1990, ano em que faleceu. Seu último filme foi Uma Escola Atrapalhada.

Zacarias faleceu em 18 de março de 1990, aos 56 anos. Embora a família do ator tivesse omitido a razão de sua morte, o boletim médico liberado para a imprensa pela Clínica São Vicente, localizada na Gávea, no Rio de Janeiro diz que o ator teve insuficiência respiratória em consequência de uma infecção pulmonar, muitos rumores dizem que foi devido ao enfraquecimento de seu sistema imunológico devido a dietas e a boatos não confirmados sobre ele ter tido AIDS. De lá, seu corpo foi embalsamado e levado para Sete Lagoas, onde foi sepultado. Seu falecimento chocou muitas crianças, já que na época ele estava em plena atividade. Sem falar em seus dois companheiros Renato Aragão e Dedé Santana, que compareceram ao velório emocionadíssimos. Renato declarou que seu filho caçula havia morrido e que Zacarias nunca havia crescido, pois o considerava como um menino, emocionado e chorando aos prantos, no caixão. Mussum não pôde comparecer por estar fora da cidade.

Zacarias era caracterizado pelo jeito infantil e ligeiramente afetado (embora sem conotação homossexual), pela peruca (Mauro Gonçalves era calvo) e pela risada característica. Mauro dizia que "Zacarias" era o nome de um galo que ele tinha na infância, e desde pequeno o chamavam assim.

Seu personagem foi o mais caricato de todos, marcado por seu dentes saltados e sua risada inconfundível, e pelo constante assédio à sua peruca (sempre alguém ou algo roubava sua peruca, ele desesperadamente se esforçava para recuperá-la em meio a gritos e lamúrias).

Devido a ação judicial movida pela familia do humorista relativa a direitos autorais, o personagem criado por Gonçalves teve seu nome alterado para "Zacaria" na série de quadrinhos editada pela Editora Abril.

Após o seu falecimento, em um processo movido em 1998, os familiares do humorista reivindicam uma indenização à Rede Globo referente ao pagamento dos direitos autorais do artista pelas retransmissões do programa Os Trapalhões, entre 1989 e 1998.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Mitsubishi lança comercial baseado no "De volta para o futuro"

Quem não lembra de "De volta para o futuro" ? Quase todo mundo lembra. A agência Africa foi atrás de Steven Spielberg, Robert Zemeckiz e Christopher Lloyd. Steven participou da aprovação do comercial dando as suas sugestões e pedindo as suas alterações.O interessante deste novo comercial da Mitsubishi apresentando o seu novo Lancer, é que no comercial você pode conferir cenas originais do filme em dublado.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Discografia:Marisa Monte e o album MM de 1989



Ela é multi funções. Cantora, compositora, instrumentista e produtora musical de música pop e samba. E o melhor de tudo... Além de exercer todas essas funções com extrema competência e talento, ela é brasileiríssima !! Marisa de Azevedo Monte, ou para o mundo simplesmente Marisa Monte, nasceu na cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro, no dia 01 de julho de 1967.
Quando criança, estudou canto, piano e bateria e, na adolescência participou de um musical dirigido por Miguel Falabella e, aos catorze anos iniciou o estudo de canto lírico. Aos dezenove, mudou-se para Roma, onde durante dez meses estudou bel canto. Depois disso, passou a fazer apresentações em bares e casas noturnas cantando música brasileira. Um desses espetáculos foi assistido pelo produtor musical Nelson Motta, que se tornou diretor do primeiro show no Rio de Janeiro após o retorno de Marisa, em 1987.
O show Veludo Azul teve temporadas no Rio e em São Paulo e despertou o interesse das gravadoras. Marisa Monte já fazia muito sucesso de público e crítica antes de ter o primeiro disco. Na época, Marisa foi convidada pela TV Manchete a gravar seu primeiro especial, que foi lançando em dois formatos, LP e VHS, com o nome MM. Vem deste disco com repertório eclético, seu primeiro grande sucesso, Bem que Se Quis (versão de Nelson Motta para a E Po' Che Fa), que foi executado exaustivamente nas rádios de todo pais e fez parte da trilha sonora da novela O Salvador da Pátria, de 1989. Este álbum vendeu 500 mil cópias, um sucesso para uma artista estreante no Brasil.
Marisa já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Grammy Latino, sete Video Music Brasil, nove Prêmio Multishow de Música Brasileira, cinco APCA e seis Prêmio TIM de Música. Ela também tem dois álbuns, MM (seu trabalho de estréia, de 1989) e Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (de 1994) na lista dos 100 melhores discos da música brasileira segundo a conceituada revista Roling Stone, que, ainda, considera Marisa Monte como a maior cantora do Brasil. Sua voz e sua versatilidade a fazem ser admirada por todos aqueles que gostam de musica, independete do estilo. Marisa Monte é, com certeza, uma unanimidade nacional

Faixas do álbum de estréia de Marisa Monte, intitulado MM de 1989
1. Comida (Arnaldo Antunes/Sérgio Britto/Marcelo Frommer)
2. Bem Que Se Quis (E Po' Che Fa') (Pino Daniele/ versão: Nelson Motta)
3. Chocolate (Tim Maia)
4. Ando Meio Desligado (Arnaldo Baptista/Sérgio Dias Baptista/Rita Lee)
5. Preciso Me Encontrar (Candeia)
6. O Xote das Meninas (Zé Dantas/Luiz Gonzaga)
7. Negro Gato (Getúlio Cortes)
8. Lenda das Sereias, Rainha do Mar (Vicente Matos Dinoel/Vicente Mattos/Arlindo Velloso)
9. South American Way (Al Dubin/Jimmy McHugh)
10. I Heard It Through the Grapevine (Barrett Strong/Norman Whitfield)
Somente no CD
11. Bess, You Is My Woman Now (George Gershwin/Ira Gershwin/DuBose Heyward)
12. Speak Low (Ogden Nash/Kurt Weill)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Em abril estreia"Vida de mallandro" na Multishow



Em abril estreia na multishow mais um reality show com a participação de Serginho Mallandro,vejam a sinopse.

A rotina da casa e da família de Serginho Mallandro, o rei do 'glu-glu'! Do bate-boca sobre a decoração da sala de jantar ao vizinho chato que reclama do som alto, o lar, doce lar da família Mallandro vive as mesmas situações normais de toda família comum -- mas que se transformam em esquetes cômicas graças aos personagens (reais, mas nada convencionais!) que as interpretam. São eles: Mary Mallandro (ex-mulher de Sérgio e ex-musa do verão carioca), Sérgio Tadeu (filho e "clone" de Serginho), Edgard (o caçula, "Mallandrinho em formação"), Stefanie (a única filha, princesinha do papai) e Benício (braço direito, pau pra toda obra), além do próprio Sérgio Mallandro e das eventuais namoradas que ele leva pra casa.

terça-feira, 6 de março de 2012

Ritchie completa 60 anos e lança cd novo



Em 2009, Ritchie celebrou seus 25 anos de carreira com "Outra vez", CD e DVD gravados ao vivo com releituras de seus grandes sucessos. Agora, o cantor inglês promove uma viagem ainda mais profunda ao passado com "60", álbum que chega às lojas nesta terça (6), mesmo dia em que o músico britânico completa 60 anos.
Primeiro trabalho de carreira todo cantado em sua língua nativa, o novo CD resgata pérolas norte-americanas e britânicas dos anos 60, como o próprio Ritchie explica. "Foi a década que fez com que eu quisesse me tornar músico profissional. Selecionei aquelas canções que marcaram minha adolescência e pré-adolescência", disse o cantor, nascido Richard David Court.
saiba mais
No repertório, nada de obviedades: não há faixas dos Kinks, Animals, Beatles, Beach Boys ou Rolling Stones. Apenas faixas obscuras e menos conhecidas, como "Don't let the sun catch you crying", de Gerry & the Pacemakers (uma das maiores influências dos Beatles); "If you could read my mind", de Gordon Lightfoot; e "Summer in the city", do grupo americano The Lovin' Spoonful, boa parte delas com arranjos orquestrados.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Após homenagem Roberto Bolanos(Chaves) esta internado no México




O comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, o “Chespirito”, foi internado em um hospital da Cidade do México, após ter passado mal durante um emocionante evento em sua homenagem organizado pela rede de TV Televisa, informou uma fonte próxima à família nesta sexta-feira.
Chespirito, famoso por seus personagens Chaves e Chapolin, sofre de diabetes e tem um enfisema pulmonar por ter fumado durante quase toda sua vida, o que o obriga, aos 83 anos, a usar um respirador artificial.
“Ele é muito nervoso, não gosta de multidão e foi grande a pressão e o impacto (da homenagem). Isso o emocionou muito e afetou sua pressão”, disse à agência Reuters Gabriela Martínez, assistente de Florinda Meza, esposa de Chespirito e que encarnou a personagem de Dona Florinda em “Chaves”.
Gómez Bolaños foi hospitalizado na noite de quarta-feira e deve receber alta no domingo, acrescentou Martínez.
Chespirito, que vive em Cancún, viajou para a Cidade do México para a homenagem e sofreu os efeitos da altitude da cidade, disse seu filho Roberto Gómez Fernández. A capital mexicana fica a mais de 2.200 metros acima do nível do mar.
“Ele está cansado por conta do evento que tivemos na quarta. Disseram que ele precisa do máximo de repouso possível (...) Essas mudanças o afetam um pouco, mas ele está muito, muito bem”, contou Gómez, produtor da mexicana Televisa, onde as séries de Gómez Bolaños são exibidas até hoje.
Martínez confirmou que provavelmente o comediante e roteirista de séries e filmes receba alta no domingo, logo que seja submetido a um tratamento para seu enfisema.
Em um fenômeno completamente incomum na televisão, seus personagens criados na década de 1970 continuam sendo exibidos em canais de vários países da América Latina, sendo uma verdadeira mina de ouro para a Televisa.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Chaves homenageado no México




Aos 83 anos, o comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, famoso pelas séries Chaves e Chapolin, não contava com a astúcia do público que conquistou. Transformado em ator consagrado com 40 anos de carreira, ele recebeu uma emotiva homenagem preparada por milhares de fãs, amigos e familiares na Cidade do México, nessa quarta-feira (29).
Infográfico



O evento contou com números musicais, esquetes e a participação de companheiros de elenco como Edgar Vivar (Senhor Barriga) e Ruben Aguirre (Professor Girafales), que relembraram o legado do artista. Bolaños chegou ao palco de cadeira de rodas uma hora depois do previsto, devido ao seu delicado estado de saúde. A dificuldade para caminhar não o impediu, no entanto, de se emocionar com a receptividade de uma plateia que o aplaudiu de pé, nem de fazer graça quando sua esposa Florinda Meza, a Dona Florinda, sentou-se ao seu lado em um sofá colocado em frente ao palco. Era o primeiro indício de que seria uma tarde tipicamente mexicana, com alegria e drama.
Bolaños acompanhou apenas duas das mais de seis horas de gravação, e com um tubo de oxigênio ao lado, mas a imagem distante à do personagem vigoroso da televisão também era um lembrete de que o tempo passa para todos e uma prova de que o talento do comediante ultrapassa gerações. Muitas horas antes do início, na porta do Auditório Nacional, local do evento na capital mexicana, bebês e crianças fantasiadas pelos pais se misturavam a uma paisagem de adultos que cresceram vendo Chaves e Chapolin.
Em meio a uma fila que dava voltas, Maurício Melo, de 31 anos, Diego Fernandez, de 29, Ricardo Manfredini, de 28, e Felipe Araújo, de 31, agitavam uma bandeira verde e amarela. Integrantes do fã-clube Chespirito Brasil, eles viajaram ao México só para assistir à homenagem. Em vez de incluir tequila e mariachis no itinerário da visita, eles preferiram um "turismo temático". Conheceram o cemitério onde está enterrado Ramón Valdéz, que interpretava o saudoso Seu Madruga e, no dia seguinte ao show, planejavam conhecer Acapulco, balneário visitado por toda a vizinhança de Chaves em episódios emblemáticos.
"Chaves é o maior show de todos os tempos. O programa faz rir sem apelar, tem um roteiro muito bom e não à toa é um sucesso há 40 anos no Brasil", afirmaram. Dentro do Auditório Nacional, sentados na primeira fileira, os brasileiros fizeram festa e até foram incentivados a sambar pelo apresentador da homenagem, Marco Antonio Regil.
"É emocionante. Esperei anos para estar nesta homenagem", diz Maurício. Vários fãs de fora do México acompanharam a homenagem. Muitos presencialmente, outros de seus lugares de origem em conexões feitas com canais de televisão de países como Peru, Argentina, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Uruguai e Colômbia. No total, 17 países participaram da programação, que será transmitida em março.
Outros fãs registraram em vídeo suas histórias de superação, em que a admiração por Bolaños e os personagens criados por ele deram ânimo para vencer uma dificuldade em suas vidas. Em outro momento do show, fãs de dez países, inclusive o Brasil, disputaram um teste de conhecimentos sobre os personagens e os atores de Chaves. A representante da Argentina, Paulina, venceu a disputa. Mas o Brasil não saiu sem troféu. O País foi escolhido por Florinda Meza, Edgar Vivar e Rubén Aguirre para receber o prêmio de melhor coreografia em um evento convocado em meados de fevereiro e gravado em vários países da América Latina. Brasileiros fantasiados, claro, dançaram uma canção do seriado a ritmo de samba em pontos turísticos de São Paulo.
Já as atrações musicais ficaram por conta de artistas como Pandora, OV7 e Armando Manzanero, que dedicou ao piano a música Somos novios a Bolaños e Florinda, além de Thalia e um belo momento protagonizado pelo mexicano Juan Gabriel, que cantou vestido com as cores do Chapolin Colorado e acompanhado de um coro de mariachis.
Até os jogadores do América do México, time de futebol ao qual pertence o personagem de Bolaños no filme El Chanfles, subiram ao palco para homenagear o ator, que recebeu uma camisa com o nome Chespirito (apelido dado como diminutivo de Shakespeare). Enquanto o telão passava os gols do personagem no filme, Bolaños avisava pelo microfone: "esses gols fui eu mesmo que fiz".
Te quiero (em português, te amo), ao lado de Gracias (em português, obrigado) foram as frases mais repetidas por ele em agradecimento a quem dedicava um número ou palavra de carinho. Antes de deixar o evento por recomendação médica, o comediante mexicano se uniu aos companheiros de elenco para uma foto que há tempos não se registrava. O público pôde escutar Ruben Aguirre (Professor Girafales), entoar seu famoso bordão "tá tá tá tá tá".
Também se surpreendeu com a energia de Florinda Meza (Dona Florinda), que se misturou com a "gentalha" e interagiu bastante com a plateia. E ainda viu Edgar Vivar (Senhor Barriga), atribuir em tom de brincadeira que sua aparência bem mais magra se devia ao fato de que "ninguém paga o aluguel". Ele elogiou o público brasileiro e disse, em ótimo português, que possivelmente visitará o Brasil no início de abril.
Faltou a sonhada reconciliação com Carlos Villagrán (Quico), e María Antonieta de las Nieves (Chiquinha). Os atores não eram esperados na homenagem, devido a antigas desavenças que os levaram a romper relações com Bolaños. A quantidade de pessoas com fantasias de todos os personagens, porém, demonstra que no imaginário público ficou marcada a ideia de um grupo unido no objetivo de fazer rir com um humor simples, inocente, quase sem querer querendo.