quarta-feira, 11 de maio de 2011

30 anos sem Bob Marley


No dia em que se comemoram os trinta anos da morte do jamaicano, que morreu de cancro, em Miami, a 11 de Maio de 1981, quando tinha apenas 36 anos, as homenagens espalham-se pelo mundo. Portugal não é excepção.

Concertos, exposições, palestras, são várias as homenagens espalhadas pelo mundo.

Em Portugal, Bob Marley será lembrado através de dois concertos, esta sexta-feira em Lisboa e sábado no Porto, do grupo norte-americano Groundation.

Com mais de 200 milhões de discos vendidos em todo o mundo, o “pai do reggae” nasceu a 6 de Fevereiro de 1945 em Nine Miles, na Jamaica. Durante a sua infância morou no bairro de Trenchtown, em Kingston, e, em 1962, gravou seu primeiro single, "Judge Not", no qual formou a banda The Wailers com Peter Tosh e Bunny Wailer.

Poucos anos mais tarde, mudou-se para os Estados Unidos, alegadamente por motivos financeiros. Aí, conheceu Mortimer Planno, um jamaicano de origem cubana que o ensinou parte da cultura rastafari.

Com uma nova visão da vida, Bob Marley volta para a Jamaica na década de 1970 e grava o seu primeiro álbum com os Wailers, "Catch a Fire”, e depois “Burnin”, em 1973. Um ano depois, grava o seu primeiro álbum a solo, “Natty Dread”. Rastaman Vibration" (1976) e "Exodus” (1977) foram os trabalhos que se seguiram.

Bob Marley continuou a gravar discos até o fim da sua vida. "Survival", em 1979, e “Uprising”, em 1980, foram os últimos.

As músicas rapidamente se espalharam, também consequência das mensagens que Marley passava, e o sucesso internacional foi rápido. Para os dias de hoje ficaram temas como “Get up, stand up", "I Shot the Sheriff", "No woman no cry" e "Could you be loved". Músicas que ainda hoje passam na rádio, na televisão e até mesmo em bares e discotecas.

Longe dos palcos e da música, Bob Marley foi uma das caras mais conhecidas do movimento espiritual Rastafari, defendendo a paz, a liberdade, a emancipação e condenando a repressão. Actualmente, o músico continua a ser um rosto usado por jovens nas lutas e manifestações pela liberdade.

“O Bob era natural. Super natural. Trinta anos depois da sua morte, ele ainda vive. É como se estivesse aqui a cantar”, disse ao The Wall Street Journal, Colin Channer, um escritor jamaicano. “A primeira vez que vi o Bob Marley foi num concerto, tinha eu 8 anos. Mas a última vez que o vi, vai ser sempre amanhã”.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O ator Gary Coleman, que morreu há um ano, ainda não foi enterrado


Quase um ano após sua morte, o corpo do ator Gary Coleman ainda não foi enterrado, segundo o site Pop Crunch.

Dançarino Lacraia morre aos 33 anos no Rio

Coleman morreu em 28 de maio do ano passado, aos 42 anos, após bater a cabeça e sofrer uma hemorragia cerebral.

Segundo seu empresário, Vic Perillo, ainda não foi decidido se o corpo seria enterrado ou cremado por problemas legais entre sua ex-mulher, Shannon Price, e a família do ator.

O problema começou depois que Price vendeu fotos de Coleman em coma. Enquanto isso, seu corpo continua em um necrotério no Estado de Utah, nos EUA.

"Essa não foi a maneira correta e digna de mostrar respeito para o homem de talento magnífico. Esse não é o adeus que ele merecia", disse Perillo.

O empresário também está irritado com canais de TV como a NBC e ABC, que ganharam muito dinheiro às custas de Coleman e, segundo ele, se recusam a fazer um programa especial em homenagem ao ator.

"No primeiro aniversário de sua morte, eu contatei três grandes canais de televisão, pedindo a eles para homenagear Gary, seus oito anos na série 'Diff'rent Strokes', seus filmes e seu trabalho na National Kidney Foundation. As respostas foram: 'Não estamos interessados'; 'Nós não temos tempo para isso' e 'Passamos'."

Coleman ficou famoso pelo personagem Arnold Jackson no seriado "Diff'rent Strokes".

No Brasil, a série foi exibida como "Minha Família é uma Bagunça", no canal pago Nickelodeon, e como "Arnold", no SBT. A série foi produzida entre 1978 e 1986.